sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Devo visitas, né? Muitas visitas. Devo também fotos atualizadas do Theo. E informações também. Essas titias precisam serem atualizadas. Hoje ele faz 9 meses. E descobrimos que o pequeno adora 'adrenalizar'. Se põe em pé em apoio nenhum. Pra ele é só diversão, pra gente, adrenalina pura. Penso dia e noite no aniversário de um ano. Vai ser no Buffet do Bob's. Tenho um caderno no qual anoto todas as idéias. E ele já tá assim, bem gordinho. Sou uma mãe mega perfeccionista. OK! Continuo trabalhando na clínica. Mas até o fim do ano quero sair daqui. Já deu. Não aguento mais o clima pesado daqui. Antes fosse só isso. Mas agora há atrasos nos pagamentos. E tem a gerente administrativa. Não dá. Não me desce essa mulher. E tem também a minha 'companheira' de setor. Odeio gente sonsa. Ah, adicionei alguns blogs favoritos ali do lado. Tô numa vibe extramamente vaidosa. Tenho tantos planos. Tantos sonhos. Tenho metas! E vou alcança-las. E todas minhas metas remetem a um único objetivo. O bem-estar e futuro do Theo. Estipulei prazos. Espero conseguir realizar minhas metas até os prazos. Tenho também alguns objetivos a curto prazo. Tirar minha conta do vermelho é uma delas. Essa é tipo pra ontem, sabe? E deixar minhas unhas crescerem novamente pra pintar de Pedra Granada. Não lembro das outras. Mas são muitas. Ah, e quero falar de tudo um pouco no blog. Vai ser tipo esses blogs 'mulherzinha' que eu tô viciada. Vou apresentar pra vocês as novas propostas que tenho em mente. Enfim, é isso. A casa tá bagunçada, mas vou arrumando aos poucos. Prometo! Beijo pra quem lê. :*
Há um ano atrás, filho, mamãe cortou o cabelo no ombro pra te receber bonita. Mas, ironicamente, a fase mais linda da mamãe foi quando você estava dentro de mim, algo que seria impossível de você ver, a não ser pelas fotos. Há essa altura, eu já estava pra lá de ansiosa para conhecer seu rostinho, filho. É, você já sabe, mamãe é ansiosa por natureza. Hoje, quase um ano depois, um dos meus passa-tempo preferidos é organizar sua festinha de um ano. É tão clichê dizer, mas esse ano passou tão rápido. Foi tão gostoso sentir você deitado em meu colo molinho, com a barriguinha cheia, e com a mãozinha segurando meu peito enquanto mamava. Hoje, você deita sobre mim, segurando sozinho sua mamadeira, tão independente, e eu lá, te olhando tão dependente de você. Todos os dias você me presenteia com o prazer de acordar com os seus lindos olhos de uma cor que eu não sei definir me fitando. Todas as noites você me espera chegar do trabalho, para que eu o coloque pra dormir, como se soubesse que depois de um dia difícil de trabalho, eu só preciso me sentir sua mãe. Obrigada, meu anjo, não sei e nunca poderei te agradecer a altura.Todos os dias, nosso amor e cumplicidade só aumenta, e é nessa proporção que meu mundo se torna um lugar mais tranquilo onde a sua mãozinha no meu rosto e o seu beijinho babado curam as dores de uma realidade cruel. Mais uma vez, obrigada, eu amo você.

meu coração tá doente...

Hoje pela manhã eu quebrei o chip do meu celular em dois pedaços, assim como alguém quebrou meu coração. Hoje é primeiro de outubro, daqui há 21 dias, fará um ano do dia mais feliz da minha vida. Hoje eu chorei de soluçar como há muito tempo eu não chorava. Eu não sou santa, eu já fiz o coração de alguém que amo muito se quebrar em mais pedaço do que o meu hoje, mas a partir do momento que se perdoa, é necessário ter a mente aberta pra um recomeço. Não é isso que está acontecendo. Onde só deveria caber amor, respeito, cumplicidade, só há desconfiança, intriga, magoa. E isso dói, porque conseqüentemente envolve um terceiro alguém que é tudo pra mim, meu filho. Tá doendo. Porque eu queria ter uma família. Eu queria a nossa família. Queria que o Theo tivesse o pai e a mãe. Enfim, o pai e a mãe ele sempre terá, de uma forma ou de outra. Eu é que nunca poderia ter você. Deus é testemunha do quanto eu estava fazendo tudo certo, sem achar que estava sendo esforço, estava fazendo certo de uma forma natural, como acho que deveria ser, mas ainda assim não foi suficiente pra você. Eu realmente lamento, tá doendo, mas apesar de nos amarmos, acho que a nossa vez passou.
Escolhas. Nunca fui muito boa com as escolhas que faço. Um vestido, uma sandália, um batom, seja o que for, costumo de arrepender depois até mesmo quando essas escolhas foram, digamos, bem escolhidas. Uma escolha que fiz quando estava ainda grávida do Theo tem me tirado o sono. Os padrinhos de batizado. Vamos direto ao ponto. A Madrinha de Batismo do Theo é minha irmã caçula. E a propósito, sou madrinha do filhote dela. A Neta ama o Theo, brinca bastante com ele, convive com ele. Não tenho muito o que reclamar dela. A Madrinha de Consagração é a irmã do meio do Bráulio, a Amanda. Apesar da pouco convivência, ela é bastante carinhosa com o Theo. Agora vamos ao X da questão. (pra quem ia direto ao ponto tô enrolando demais, né?) I'm back! Eita que tá de rosca. Tempo agora é artefato de muita raridade na minha vida. Mas vamos tentar colocar as coisas em ordem. Sinto falta daqui, dos recados das minhas amigas mamães blogueiras, mas garanto que apesar e não comentar, sempre visito vocês. Bom, vamos as novidades. Comprei meu notebook, estava na dúvida entre um netbook ou o notebook, pesei, ponderei, orçamentei e pam! Notebook. E olha, tô amando o Windows 7. Amor à primeira vista. rs Deixe-me ver o que mais... AH! Cortei o cabelo. Meninas, tô apaixonada por um cabelereiro que vem a ser meu novo amigo gay. rs Ele adora passar a tesoura no cabelo, e como eu não tenho pena. Combinamos um com o outro. Adotei um vizual mais prático, na altura dos ombros, bem desfiado. Tá lindo, adorei, mas vou ficar devendo fotos.
Hoje eu quero falar da primeira vez em que eu vi a minha melhor amiga. Eu não lembro de fato onde foi, mas me lembro que a impressão que ela me passou. Achei ela meiga, mas nunca imaginei que ficaríamos mais próximas. Ela, namorada do primo do meu namorado. E encontros e mais encontros da família “Batista” aconteceram até que um dia o destino resolveu nos colocar lado a lado. E a gente se reconheceu, só isso explica. Deve ser algo de outra vida, pois num instante depois eu já via ali a minha melhor, melhor amiga. Ela é tão pura de coração que seria capaz de tirar a Excalibur da pedra, ela consegue ser mais dengosa do que eu, aliás, ao lado dela eu não sou nem um pouco dengosa. A voz dela é doce, calma, passa uma tranqüilidade só de ouvir o “oi, amiga” dela quando eu a ligo. A índole dela é admirável, aliás, infinitas coisas nela são admiráveis. Ela é a pessoa mais prestativa que eu já conheci. Hoje é o dia especial dela, e além de parabenizá-la e paparicá-la como ela merece, hoje eu quero muito agradecer a Deus por ter uma melhor amiga assim, do jeitinho dela. Anália, amiga linda, amo você. Que muitos aniversários seus eu possa estar ao seu lado Eu venho percebido que tenho tido pouquíssimos recadinhos nos últimos post's. Na verdade o meu blog nunca "emplacou" de verdade. Nunca cheguei a ter dezenas de comentários como os blogs que acompanho, mas sempre adorei o carinho dos poucos que tinha. Tudo bem que abandonei o blog por uns tempos, mas agora que venho postando assiduamente, tenho sentido falta de algumas presenças. Um blog é como um diário, mas não é como aquele diário que você teve aos 14 anos no qual escreveu que foi beijada na boca pela primeira vez na parede do banheiro masculino do colégio, e depois escondeu na última gaveta da cômoda debaixo de toda a roupa de cama possível para ninguém ver (adolescência feelings). Não, no blog você escreve por quer compartilhar com as pessoas que leêm que foi àquela festa, que vestiu aquela roupa linda, que seu filho fez isso ou aquilo, que precisa de um conselho. É como se você escrevesse para ser ouvida e quer uma palavrinha de retorno, um consolo, um sorriso, qualquer coisa. Enfim, tá batendo um desânimo em levar a diante o blog, mas não queria abandoná-lo. Espero que seja só uma fase, ou uma pré TPM chegando. Vejamos cenas do próximo capítulo.
Sem ânimo, sem paciência e sem perspectiva. Era assim, dia após dia. Quando algum âmbito não vai bem na sua vida, dificilmente se consegue compensar em outro. Eu tentava, contava as horas para estar com meu filho, sentindo o calor do sorriso dele, a paz que aquilo me proporcionava. Cheguei ao meu limite, e para chegar ao meu limite é muito custo. Distribui currículos, falei com conhecidos, e a cada dia parecia mais que nenhuma porta se abriria para mim. Mas tive fé em Deus e em mim. A oportunidade surgiu em um dia que foi tão difícil, tão tortuoso, através desse texto: Estou precisando de uma assistente maravilhosa. Uma menina que saiba vender com um sorriso sincero e desenrolar os nós de todos os tamanhos. Eu quero uma mágica, uma amiga, uma parceira. Uma pessoa que me ajude como ninguém mais poderia. Eu preciso de alguém que venda meu conceito, minha roupa, minha marca, na loja e na Internet, ou no meio da rua, no meio de uma chuva, onde for. Alguém que vista esta camisa com paixão. Alguém que encare o trabalho como uma luta diária todo dia e que quando deitar a cabeça no travesseiro se sinta uma guerreira vencedora. Eu quero alguém que me complete, mas não concorra comigo. Alguém que queira aprender acima de tudo e que me ensine coisas que eu nunca aprendi. Eu quero alguém isento de frescura do tipo pegar ônibus ou passar pano de chão, mas cheio de frescura na hora de se maquiar ou arrumar as unhas e o cabelo. Alguém que seja diferente de mim. Alguém que seja igual a mim. Eu preciso de alguém que cresça comigo, cresça com minha empresa e nos ajude a crescer. Eu preciso de uma menina rápida, dinâmica, resolvida e independente, de pai, mãe ou namorado. Eu preciso de um anjo. Eu preciso de alguém que saque mídias sociais, marketing de moda e administração de empresas. Alguém “Faz Tudo”. E que busque o crescimento pessoal mais do que qualquer outra coisa. Alguém com inspiração e um pouco de piração às vezes. Uma menina que cative pessoas para fazê-las voltar mais vezes e sentirem em casa. Alguém que tenha opinião própria, mas que também saiba obedecer. Preciso de uma pessoa que seja livre para tomar decisões e segura para ser eu quando eu não estiver presente. Alguém que entenda que a cliente é uma patroa, mas que a nossa opinião é muito importante para ela. Que às vezes só falta um empurrãozinho para que a menina passe logo aquele cartão de crédito. Uma menina que eu possa confiar de olhos fechados. E que encare essa oportunidade não como um desafio, mas como um primeiro passo. Eu preciso de uma menina disposta, todas as horas do nosso expediente. Uma menina surpreendentemente flexível. Uma menina de fé e que tenha admiração pelo atelier. Uma plantadora de rosas pela casa. Se você é essa pessoa, a vaga é sua! Me candidatei a vaga, fui chamada para a entrevista (a melhor entrevista da minha vida) e quanto mais ela explicava sobre o emprego e as expectativas dela, mais eu queria trabalhar ali. Não haveria assédio moral, não haveriam gritos, humilhações. E principalmente, eu queria muito trabalhar ali, aquele texto foi pra mim. Dias se passaram depois da entrevista, até que um e-mail fez meu coração sentir paz de novo. A vaga era minha. Pedi demissão hoje, e dia 15 de fevereiro começo uma nova etapa muito mais linda da minha vida. Obrigada, Deus
Naquele dia 17 de março de 2007, eu fui com a cara e a coragem sem pretensão nenhuma de ser acertada. Conheci você, seu sorriso, e o meu companheiro da vida toda. Nesses quatro anos, você sabe me responder quantas vezes já ouvimos nossas músicas juntos? Quantos km’s já percorremos juntos? Quantos sonhos realizamos, ou quantos ainda estão a nossa espera? Nesses quatro anos, quantas vezes já dissemos em palavras que nos amávamos, ou quantas vezes já magoamos nossos corações? Quantas vezes já dissemos sim para nós mesmos? O que começou naquela noite de 17 de março de alguns anos atrás, tomou dimensões imensuráveis em pouco tempo, hoje é materializado na forma daquilo que nada mais é que o resultado do meu amor por você, e do seu amor por mim; Nosso Theo. É tanto a te agradecer; é tanto a me desculpar. Eu só queria estar lá a cada vez que eu não fui a mulher de jeans rasgado e blusa branca por quem você se apaixonou, só queria recuperar o sorriso daquele cara apaixonado que segurou a minha mão e me puxou de volta para o carro para me dar o último beijo de boa noite naquela primeira noite do resto de nossas vida, só queria perder o fôlego e recuperá-lo mais do que imediatamente como na primeira vez que você me amou e eu amei você, só quero o cheiro de chuva na rede da varanda escutando nosso eterno “Dor de Cotovelo Song’s”. Talvez amanhã, ou depois, ou quem sabe no segundo após você ler esse texto eu possa recuperar como num toque de mágica tudo que se perdeu pelo caminho ao logo dos quatro anos do nosso felizes para sempre, pois apesar dos “pesares” a nossa história é tão linda, tão incomum e verdadeira que sempre vai valer a pena mais um capítulo a escrever.
Eu tenho medo de escadas rolantes. Considero bom humor tão sexy quanto champagne. Admiro homens que tratam bem o garçom, não furam fila e não jogam lixo no chão. Memória congestionada. Cabeça-dura. Coração mole. Acredito no amor e em gnomos que roubam as canetas da minha bolsa. Torço para que a vida ensine mais do que as mentiras que as pessoas contam. Ainda não cansei de ser eu. Tenho mania de listas. Não digo mais tantos ‘eu-te-amos . Arranco todas as etiquetas que me pinicam. Não sei se caibo nesse mundo. Não quero me acostumar a votar no político menos corrupto, a não dar boa noite para meu filho, a engolir o choro porque já cresci. Meu coração não é auto-suficiente. Minha indecisão me irrita. Trânsito me irrita. E azeitona com caroço me irrita. Só. Odeio QUASEs, prefiro inteiros possíveis. Sofro de saudades agudas que doem mais que gastrite. Às vezes pego o caminho mais longo só porque é mais bonito. Queria que minha mãe fosse eterna e que sentimentos não envelhecessem. Algumas das músicas do meu celular me acompanham há muito tempo. Optei por ser mãe solteira. Parei de roer as unhas. Amo meu trabalho. Decidi entrar na faculdade e não mais terminar meu curso anterior. Adoro reencontros, novos sabores e o olhinho do Theo fechado enquanto rir. Não dependo de ninguém financeiramente, mas dependo emocionalmente do meu filho. Meu quarto é azul com branco. Penso duas vezes antes de comprar algo pra mim, não penso nem meio segundo antes de comprar algo pro Theo. Sei todas as músicas do Patati e Patatá. Sou viciada em internet pelo celular e sapatilhas. Essa sou eu, Deni aos 23. Feliz idade pra mim.
Responda rápido, qual a profissão mais cobrada em todo mundo? Sem dúvidas é a profissão MÃE. Ser mãe é adquirir uma autocrítica imensurável ali mesmo quando duas listrinhas rosas te denunciam grávida. Você se cobra ser sempre a melhor, seu marido, namorado, companheiro cobra que você seja sempre referência, sua família e amigos te exigem a perfeição. Mas, nós, mães, sabemos que não funciona bem assim, e apesar de inúmeros deslizes somos assim mesmo a melhor mãe do mundo pra alguém. Tem que ter bom humor pra lidar com certas situações que acontecem, pois se não, não serviria de lição, não serviria de história pra contar, não serviria de lembrança. Todos os dias, eu sou um pouco mãe de merda quando deixo o Theo dormir na cama comigo, quando dou a chupeta sempre que ele pede, quando a gente brinca descalço no quintal de areia depois da chuva, quando tiro o olho dele 2 segundos para atender o telefone, quando deixo ele comer chocolate antes do almoço, quando dou algo que ele queira birrando, quando o tiro da cadeirinha pra que ele durma no meu colo no carro, quando sento ele no meu colo enquanto estaciono o carro, quando deixo ele abrir um pacote de chetto’s antes de passar no caixa. E aí, isso me faz menos mãe? Com certeza não. Um dia é muito grande pra ser perfeita o tempo todo, tem que descontrair, entrar na dos nossos filhos, esquecer um pouco as regras. Fui imensamente julgada por não ter amamentado meu filho até os 6 meses. Só amamentei até os 2 meses. SOU, inúmeras vezes, aplaudida por meu filho ser forte, grande, gordinho e saudável. Não desmereço as mães que amamentam seus filhos, eu tinha esse sonho, mas não foi possível, porque cada caso É um caso. Cada um sabe da sua vida, então não adianta julgar e apontar. Determinado blog fez uma brincadeira com relação a esses instantes da nossa vida que por mais que tentássemos tem quatro olhos em cima do nosso pequeno, não é possível. Então, seja você uma ‘doriana mãe’ ou uma ‘mãe de merda’, ainda sim, você é a melhor mãe do mundo pro seu filho.
♥ Micro Postagem. Filho, um dia você me perguntará por que seu papai e mamãe não moram juntos. Para essa pergunta eu já ensaiei a resposta. Eu vou te dizer que as palavras da mamãe um dia acabaram. Mas não se preocupe, filho. Mamãe sempre terá as mais belas palavras para você. ♥ Meu coração agora mora dentro do coração de alguém que no momento não saberia explicar o que é Amor. Mas ainda sim, é o Amor mais puro, sincero e sem cobranças estúpidas que eu já pude sentir. É um sentimento sublimemente perfeito que me acorda com uma voz linda como o cântico mais lindo do mais belo pássaro, que tem um jeitinho manso de fazer tudo errado sorrindo, que me chama de um nome que nenhuma outra pessoa no mundo já chamou superando todos os “querida”, “meu bem”, “minha linda”, “meu amor” que eu já fui chamada, que corre ao meu encontro com a saudade de mil anos não importando se nos vimos a meio minuto atrás. Esse amor, perfeito amor, me faz de porto seguro, sente segurança nos meus braços, mal sabendo ele que meu mundo só é um lugar feliz ao seu lado. Nada é ‘meu’ ou ‘dele’, tudo é ‘nosso’. E não importa com quem eu esteja, onde eu esteja, ou o que eu esteja fazendo, só é bom, divertido de verdade se ele estiver lá presente. Ele me chama de ‘Mãe’, é a única pessoa de quem eu preciso, e o amor da minha vida inteira. Sobre ciclos que se encerram. Conheço o pai do meu filho há mais de quatro anos. Nesse tempo, tivemos altos e baixos, aliás, muitos mais baixos do que altos, que foram compensados quando nosso filho nasceu. Terminamos três meses após o Theo nascer, voltamos alguns meses depois, tivemos outras pessoas. Realmente tentamos, durante algum tempo achavámos que daria certo, mas a não deu. Há mais de uma semana terminamos. Voltei pra casa dos meus pais. O respeito havia acabado, o amor, a amizade. Quem sabe um dia a gente consiga olhar um pro outro e não sentirmos mais mágoa. Quem sabe. Mas hoje, hoje não dá. Seria pedir muito, tanto pra mim quanto pra ele. Foi melhor assim, principalmente para o Theo, que merece um lar (ou dois) com muito carinho.
♥ Um amigo meu me falou sobre o “Código dos Piratas”: Um pirata deixado para trás deve permanecer para trás. Eu realmente deveria usar essa filosofia de vida para mim, e deixar todos os bobos piratas de nariz vermelho bem para trás, onde nem mesmo os olhos do meu coração ainda mais bobo de nariz vermelho consiga ver. Assim, o cara do sorriso perfeito com os olhos apertadinhos de uma cor que eu não consegui definir, ou o cara que tem a maior compatibilidade musical jamais vista, ou ainda aquele que me achou a cara da Sandra Bullock, ou o cara que fez uma vida inteira e depois saiu pela porta da nossa vida, seriam apenas meros palhaços com um tapa olho, um papagaio no ombro esquerdo e uma perna de pau. Eu associo músicas à momentos. Talvez as músicas nem coincidam letra e situação, mas algo me diz internamente: “Essa é a música do seu momento...” Como quando eu conheci um amor de uma vida inteira, e cantarolei "quando me perdi, você apareceu, me fazendo rir do que aconteceu, e de medo olhei, tudo ao meu redor, só assim enxerguei, e agora estou melhor..." (Esperando na Janela, Cogumelo de Plantão). Deus sabe o quanto já chorei cantando essa música para minha vida. O fato é que eu tenho um cd meu, que vez por outras compartilho com alguém, pois muitas daquelas músicas dizem muito sobre mim. E eu não gosto de estilos musicais, gosto de música. Seja ela metal, forró, hardcore ou gospel. É da música que eu me afeiçôo e não do rótulo. Músicas me fazem superar dores, ou até mesmo senti-las ainda mais profundamente. Me fazem escrever coisas bonitas que ficam em alguma parte do meu coração bobo, ou do meu cérebro bobo ou de qualquer outra parte boba de mim, extremamente escondida e muda. E hoje, eu quero compartilhar com vocês algumas das músicas que tocam em meu coração há algum tempo, mas que nunca saem do meu playlist. ♫ Sixpence None The Richer - There She Goes ♫ Michael Kiske - Hearts Are Free ♫ John Mayer - Heartbreak Warfare ♫ Lifehouse - Somewhere In Between ♫ The Magic Numerbs - Love Is Just A Game ♫ The Cure - Maybe Someday ♫ Five for Fighting - Chances ♫ Phil Collins - Cant' Stop Loving You ♫ Michael Cera and Ellen Page - Anyone Else But You ♫ Skank - Fotos na Estante Essas são algumas poucas faixas da minha coletânea "Dor de Cotovelo". São as que mais venho ouvindo ultimamente. "Sad songs are the best songs..." ♪ E então, qual a sua música triste preferida?

♥ Jogos de Amor são pra se jogar.

O Drama possui quase três anos. Aqui eu me tornei mãe de alguém, mulher de alguém, colega de muitos, amigas de alguns. O Drama nunca foi um blog só materno, um blog só de moda, um blog só de crônicas. Ele sempre foi muito de mim, sobre o que eu gosto, sobre o que eu vejo e sobre o que eu sou. E pra ser ainda mais meu, eu decidi privatiza-lo e deixar que somente algumas pessoas minhas façam parte dele. Por isso, amigas e amigos queridos, deixem aqui seu email para que eu possa enviar o convite. Durante uma semana esse post irá ficar no ar, na sexta feira próximo o Drama será privatizado.Amanhã, antes de qualquer coisa eu vou dar “Bom dia” ao meu dia. Porque eu mereço e preciso me ter num dia bom antes de desejá-lo a outro alguém. Bom dia, dia bom. Que assim seja. Eu desejo fé e força também para o meu dia, pois a fé traz força e a força nada mais é que fé. Que todos os amanhãs da minha vida tenham amor, cumplicidade, abraço amigo e sorrisos verdadeiros. E apesar do pesares, eu possua em todos os amanhãs dessa minha vida, valentia o suficiente para não deixar a peteca cair e me sentir feliz sempre. Tem um alguém que merece. Amanhã, e depois de amanhã e depois de depois de amanhã, e enquanto houverem manhãs, tudo irá dá certo! Confie. Você me fala no futuro do pretérito, mas meus ouvidos, meu coração ou qualquer outras parte boba de mim preferem o futuro do presente. Sempre vai ser a primeira pessoa do plural, mesmo que você me diga que não dá mais, que não pode ser, que a ‘nossa música nunca mais tocou.’ É como um jogo onde constantemente as regras vão mudando conforme a minha vontade. E pra quê maior prova do que bate aí dentro do que você ainda ser efetivamente sempre o melhor jogador? Você sempre vai me dizer “não” com um “sim” estampado no olhar. Eu nunca deixei de ser o número um da discagem rápida do teu celular. Teu toque sempre vai ser diferente dos outros, e estaremos sempre distante de um “game over”. “Até parece que tudo o que eu fiz foi ruim, mas só sei que estou melhor assim...”
Não me sonhe, por favor. Eu tenho medo do que você sente, medo de vir a sentir também, medo de perder o que a gente timidamente construiu involuntariamente numa amizade de adolescência que só se consolidou numa fase que você é bem mesmo tudo que a gente quer um pro outro. Eu tenho sido tão eu mesma com todos os meus 793 defeitos na esperança de que você não diga pra mim daqui há algum tempo que eu não sou mais a mesma. Você é tão maior que tudo de minúsculo que eu faço questão me maximizar só pra não admitir o que se passa. Você tem toda uma grandeza de aceitar meus absurdos e me esperar de braços abertos para que depois que a euforia passasse, eu fosse sua. Você me ensina todo dia, e eu te ensino também. Cada um com seu tempo, com a sua verdade, completando o que é do outro sem invadir o espaço que cuidadosamente tem se tornado muito mútuo para ser individual. Nesse exato momento, você dirige trezentosesessentaquilometros para transformar meu respirar em suspirar.
Eu fiz dos meus sonhos, metas. Boa parte da minha vida eu acreditei em pó mágico, príncipe encantado e nas pessoas. Quando eu parei e percebi que somente eu mesma posso ser capaz de me ‘ser’, eu consegui arrancar do peito na frente de um mar lindo numa semana incrível um “Eu sou uma filha da puta de muita sorte”. Tudo que eu quis até hoje, eu consegui. Não consigo pensar em nada que eu tenha querido muito e não o tenha conseguido. Seja o que, quem, o que for. Eu consegui. Eu luto pelas coisas que me atraem, seja como tiver de ser, mas nunca usando ninguém. Seja aquela música que tocou uma única vez, mas estava ébria demais pra assimilar a letra e jogar no Google depois. Seja aquele cara ‘inalcançável’ de outro estado. Seja a minha liberdade, a minha coragem, a minha paz. Seja o direito de dormir mais meio segundo. A minha carteira assinada, o sorriso do meu filho, um sms que me arranque um sorriso, um beijo que me eleve o espírito, a vontade de ter quem ainda não tive, viver mais pra querer mais e conseguir sempre mais. Que venham mais contos de fadas para que tenha sempre um feliz para sempre depois de outro e de outro, até que o meu sorriso pertença a mim, a ele e mais alguém. A vida é excitante demais pra não se ser.
Em um dia eu estou lá, com todas as minhas defesas e uma barreira de contenção te impedindo que tua voz pudesse quebrar todo o protocolo e me ganhar. Pelo menos eu posso dizer que eu tentei. Tentei não sentir tudo tão recíproco ao que você tão homem sente, sem medo, sem reservas, sem regras. Tentei reprimir o suspiro pelo pensamento inesperado. Tentei não sorrir pra você por qualquer bobagem que a gente tem, e não te fazer tão necessário para a manutenção dele. Tentei dominar o instinto, o impulso, a vontade de não gostar, de não me encantar, de não me deixar ser sua. Tudo em vão. Mas eu já sabia que seria em vão, mas era importante para mim tentar. Agora tudo é anseio. Pela próxima ligação, mensagens, nossas piadas (que o nosso bom humor perdure sempre), pelo próximo beijo e tua mão na minha cintura, pelo nosso primeiro pôr-do-sol no lugar que eu mais amo no mundo, e que vai se fazer de cenário eterno para nossos sonhos, nossa história, no riso tranquilo. Eu conto os dias, horas, segundos e tenho sede do teu abraço apertado, seguido daquele olhar tão apaixonado onde eu sempre me encontro, que eu sempre me perco.
Oi mãe, faz um mês. A casa continua do mesmo jeito que a senhora deixou, mas eu mudei o armário das panelas, porque acho mais cômodo ali debaixo do armário da pia. A reforma nunca acabou pra variar, e eu aprendi a lavar banheiro. A senhora tinha razão, na necessidade a gente aprende. Sinto muito a sua falta, Theo também. Aprendi também a descongelar a geladeira e agora entendi porque a senhora queria tanto uma geladeira com Degelo seco. A máquina de lavar quebrou na semana que a senhora foi embora, mas como minhas unhas estavam feitas, preferi levar a roupa pra lavar numa lavanderia. A máquina foi consertada, e eu continuo usando os mesmo produtos de limpeza que a senhora usava, mas incrivelmente, a roupa de cama, a casa, a nossa roupa não tem o mesmo cheiro. Mãe, o papai suja louça demais, e todos os dias quando chego do trabalho a pia não cabe uma colher de sobremesa. Tô cuidando direitinho dele, alimento ele, passo a roupa dele, cuido pra que ele tome todos os remédios, mas ele tem andado triste. Eu não digo nada, porque meu coração berra que a culpa da senhora ter ido foi dele. Hoje eu acordei com o Theo fazendo cafuné em mim como se soubesse que meu coração de filha estava em frangalhos. A gente se olhou sem dizer nada por uns 20 minutos e eu chorei, mãe. Os domingos eram tão nossos. Acordar com os gritos e risadas do Miguel, o papai mexendo em alguma coisa que faça muito barulho pra acordar a casa toda, a senhora fazendo café da manhã. Chorei tanto, e o Theo perguntou o que eu tinha. Mãe, meu filho de dois anos foi meu ombro hoje pra que eu chorasse a tua falta. “Saudade da minha mãe, filho”. A casa vive em um silêncio ensurdecedor. Mãe, apareceu um cara legal. Ele é um amigo de muitos anos atrás, e se não fosse ele, acho que a tua ausência seria ainda pior. Ele é incrível, sensível, gentil, lindo, bem família, tem foco na vida. Acho que a senhora vai gostar dele. Ele apareceu na hora certa. Mãe, eu não te culpo por ter ido, a senhora merece mais do que ninguém ser feliz. Dói muito a saudade, dói não te ter aqui todos os dias. Dói sermos só eu e Theo. Mas mesmo entendendo, tem uma pontinha de magoa no peito. Tem muita coisa aqui dentro, muitos sentimentos que eu não consigo contextualizar, mas enfim. Saudade. Te amo.
É muito mais fácil falar de dor do que falar de amor. Do Amor você não quer falar, você quer vive-lo, e senti-lo, e prorroga-lo por cada instante a mais, as várias explosões constantes que o coração emite. É tanta euforia, tanta alegria, tanto amor, que você quer descrevê-lo, mas nem todas as palavras bonitas do Aurélio parecem caberem na descrição. É um mar de intensidade e a calmaria do vento, o doce e o salgado, algo tão simples e ao mesmo tempo indeterminado. É deliciosamente confuso na clareza de um sentimento. Já a dor faz tudo funcionar de outra forma. Na dor, o que você mais quer é contextualiza-la para que fique mais fácil de digeri-la, pra que seja mais simples de compartilha-la com os seus, e assim DOaR fragmentos dela para que fique mais suportável o doer. Enquanto o amor é feito em exclamações, a dor é cheia de reticências. Talvez... Quem sabe... Pode ser que... Se... A dor se apega a esses termos, se faz de fogueira e arde em brasa a cada uso deles. Mas a moral dessa história é que tanto a dor quanto o amor não passam, não se engane, eles apenas são esquecidos num canto escuro e empoeirado do coração, aguardando até a próxima oportunidade de se fazerem ser lembrados.